quarta-feira, 13 de julho de 2011

mais uma de h.hesse

Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida. Aprendi que ser amado não é nada, enquanto amar é tudo (...).
O dinheiro não era nada, o poder não era nada. Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder, e mesmo assim era infeliz.
A beleza não era nada. Vi homens e mulheres belos, infelizes, apesar de sua beleza.
Também a saúde não contava tanto assim. Cada um tem a saúde que sente.
Havia doentes cheios de vontade de viver e havia sadios que definhavam angustiados pelo medo de sofrer.
A felicidade é amor, só isto.
Feliz é quem sabe amar. Feliz é quem pode amar muito.
Mas amar e desejar não é a mesma coisa.
O amor é o desejo que atingiu a sabedoria.
O amor não quer possuir.
O amor quer somente amar.

algumas jóias da literatura de Hermann Hesse

Como meu prometi na postagem anterior,aquí vão algumas preciosidades garimpadas nos livros de Hermann Hese:Assim se produzem, como preciosa e fugitiva espuma de felicidade sôbre o mar do sofrimento, tôdas aquelas obras de arte em que um só atormentado homem se eleva por um momento, tão alto sôbre seu próprio destino, que a sua ventura reluz como uma estrela e ...parece a todos os que a vêem, alguma coisa eterna, como o seu próprio sonho de felicidade. Todos estes homens, sejam quais forem os nomes de seus feitos e obras, não têm realmente em geral uma verdadeira vida, isto é, sua vida não é nenhuma essência, não tem forma, não são heróis ou artistas ou pensadores do mesmo modo que outros são juízes, sapateiros ou maestros; sua existência é um movimento, um fluxo e refluxo eternos e penosos, está infeliz e dolorosamente desgarrada, é terrível e não tem sentido, se não estivermos dispostos a vêr esse sentido, precisamente naqueles escassos sucessos, feitos idéias e obras que luzem acima do caos de tais vidas. Entre os homens dessa espécie surgiu o pensamento perigoso e trágico de que talvez a vida humana não passe dum tremendo erro, um abôrto violento e desgraçado, um ensaio selvagem e horrorosamente infeliz da natureza. Mas também entre êles surgiu a outra idéia de que o homem talvez não seja apenas um aninal meio racional, mas um filho dos deuses destinado a imortalidade.”

SENTIMENTO ESTRANHO O DE QUEM CAMINHA NA NEBLINA

A FORTE CERRAÇÃO QUE CAIU SOBRE A CIDADE HOJE,ME FEZ LEMBRAR DE UM VERSO DE HERMANN HESSE: SENTIMENTO ESTRANHO O DE QUEM CAMINHA NA NEBLINA.HERMANN HESSE,PARA QUEM NÃO SABE FOI UM POETA E ESCRITOR ALEMÃO DO INÍCIO DO SÉCULO PASSADO,QUE TEVE UMA INFLUENCIA MUITO GRANDE SOBRE A MINHA GERAÇÃO.(QUE GERAÇÃO AFORTUNADA A MINHA , QUE PODIA LER HERMANN HESSE,OUVINDO OS BEATLES E OS ROLLING STONES,TOMANDO CUBA LIVRE E FUMANDO CONTINENTAL SEM FILTRO).HESSE DEVIA SER MAIS LIDO NOS TEMPOS ATUAIS PELA NOVA GERAÇÃO QUE DEVE ANDAR MEIO PERDIDA COM AS CRISES RECORRENTES DO CAPITALISMO DO CAPITALISMO .PELO MENOS TRES DE SUAS OBRAS EU COLOCARIA SEM DÚVIDA ALGUMA ENTRE OS MELHORES LIVROS QUE EU JÁ LÍ( E OLHA QUE FORAM MUITOS):DEMIAN,SIDARTA E O LOBO DA ESTEPE.
VOU DAR A SEGUIR UMA PEQUENA AMOSTRA DE TRECHOS MARAVILHOSOS DE SEUS LIVROS.

terça-feira, 12 de julho de 2011

blog de estréia

A PRIMEIRA SEMANA DE FÉRIAS JÁ SE FOI,E PARA NÃO DIZER QUE PASSOU EM VÃO,EU LÍ DOIS LIVROS:KAFCA ESSENCIAL,QUE ACHEI MEIO CHATINHO,E O CLUBE DO FILME,ESSE SIM UM LIVRAÇO,DAQUELES QUE QUANDO VOCE COMEÇA A LER SÓ PARA NA ÚLTIMA PÁGINA. EU RECOMENDO A TODOS,É MUITO LEGAL.